O Engenheiros Sem Fronteiras tem como objetivo utilizar os conhecimentos obtidos na faculdade de engenharia em prol da sociedade, em projetos que auxiliem principalmente a comunidade mais carente, que não teria como pagar por esses serviços de maneira geral. Nesse contexto, é de conhecimento público que boa parte da população das zonas rurais e locais mais afastados não contam com uma rede de tratamento de água eficaz, estando sujeitos, portanto, à ingestão de micro-organismos patogênicos, causadores de doenças comuns como diarreia, hepatite, tifo e salmonelose. O projeto visa a montagem e instalação de um clorador simples de água de baixo custo, com materiais facilmente obtidos em lojas de materiais de construção. A ideia do projeto chegou através da equipe de prospecção, que soube de um projeto semelhante em outro núcleo. Ao chegar na escola padre caetano, instituição escolhida para o projeto do clorador, foi constatado que a água do local era extremamente contaminada por barro e matéria orgânica. Surgiu, então, a ideia de fazer a instalação de um filtro caseiro de areia, feito pelos próprios membros, para que a água usada pela instituição tivesse mais um elemento que atuasse na sua purificação. Tal filtro, por não ser uma parte do projeto prevista inicialmente, não foi incluída no cronograma do projeto. No entanto, sua pesquisa, fabricação e instalação foram planejadas sempre no intuito de não ultrapassar a data final do cronograma inicial.